Professores da rede estadual de Pernambuco votaram pela
continuação da greve, em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira
(27), no Recife. A paralisação foi decretada no último dia 10 de abril para
cobrar o reajuste de 13,01% nos salários da categoria, formada por 49.816
profissionais. A assembléia foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em
Educação (Sintepe), cuja diretoria foi chamada para uma reunião com o
governo na terça (28).
"A greve continua porque o governo não sinalizou
nenhuma proposta concreta para a categoria avaliar. Vamos ter uma reunião
amanhã, na Secretaria de Administração, para estabelecer as bases para
reiniciar o processo de negociação. Depois, vamos levar o resultado da reunião
para a assembléia da quinta e a categoria vai decidir pelos rumos da
paralisação", disse o presidente do Sintepe, Fernando Melo.
O Sintepe considerou positiva a convocação para a reunião,
já que o governo tinha anunciado que só entraria em negociação se os
professores voltassem às salas de aula. De acordo com o sindicato, 60% dos
profissionais aderiram à greve. A rede estadual de ensino tem 650 mil alunos. O
Sintepe considerou positiva a convocação para a reunião, já que o governo tinha
anunciado que só entraria em negociação se os professores voltassem às salas de
aula. De acordo com o sindicato, 60% dos profissionais aderiram à greve. A rede
estadual de ensino tem 650 mil alunos.
A greve é para cobrar o cumprimento da Lei do Piso Salarial
(11.738/2008), que garante o reajuste de 13,01% a todos os professores da rede
e não apenas aos profissionais com nível médio (antigo magistério), que são
cerca de 10% da categoria. O reajuste limitado aos professores de nível médio é
fruto de projeto do Poder Executivo aprovado pela Assembleia Legislativa de
Pernambuco (Alepe). A greve é para cobrar o cumprimento da Lei do Piso Salarial
(11.738/2008), que garante o reajuste de 13,01% a todos os professores da rede
e não apenas aos profissionais com nível médio (antigo magistério), que são
cerca de 10% da categoria. O reajuste limitado aos professores de nível médio é
fruto de projeto do Poder Executivo aprovado pela Assembleia Legislativa de
Pernambuco (Alepe).
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