Em votações rápidas e sem obstrução, os deputados
aprovaram, há pouco, de forma simbólica, os projetos que reajustam os salários
dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), procurador-geral da República,
deputados, senadores, ministros de Estado, presidente e vice-presidente da
República. Os projetos precisam ser votados pelo Senado para que os reajustes
passem a vigorar em 2015.
O reajuste dos ministros do STF e da
Procuradoria-Geral da República (PGR) entra em vigor em janeiro do ano que vem
e o dos parlamentares, em fevereiro, quando começa a nova legislatura. Os
subsídios dos ministros do STF e do procurador-geral passam de R$ 29.462,25
para R$ 33.763,00 (valor menor que o pretendido, R$ 35.919,05). Já o dos
parlamentares sobe de R$ 26.723,13 para R$ 33.763,00.
Dos três Poderes, o menor reajuste sera o do
Executivo. Ontem (16), o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante,
encaminhou ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), ofício sugerindo que a remuneração do presidente, do vice-presidente
da República e dos ministros de Estado seja fixada em R$ 30.934,70 mensais -
atualmente, esse valor é R$ 26.700,00.
O subsídio de R$ 33.763,00, a ser pago a partir de
janeiro aos ministros do STF e ao procurador-geral da República, será usado
como teto para o funcionalismo público.
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