A apenas três dias do dia D, a última consulta eleitoral
feita pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) mostra o candidato a
governador pela Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), com 44% das
intenções de voto, treze pontos percentuais à frente do seu principal
adversário, Armando Monteiro (PTB), líder da coligação Pernambuco Vai Mais
Longe, que aparece com 31% da preferência do eleitorado. Encomendada pelo
Portal Leia Já e publicada em parceria com o Jornal do Commercio, a pesquisa foi
realizada nos dias 29 e 30 de setembro. Os demais candidatos majoritários não
pontuaram.
Ele não é da tese que a comoção puxou o candidato Paulo
Câmara, após a tragédia e o uso da emoção nessa reta final. "Paulo era
desconhecido do eleitorado na primeira pesquisa, onde aparecia com 10%, antes
da morte de Eduardo. Mas já naquele momento, os entrevistados já reconheciam a
boa gestão de Eduardo. O efeito após a tragédia foi apenas acelerar o processo
de conhecimento de Paulo como o candidato do ex-governador", ponta. Na
última pesquisa, divulgada no dia 25 de setembro, Paulo já aparecia na frente,
com 39% das intenções de voto, enquanto Armando pontuava 33%.
Paulo Câmara ganha do adversário nas regiões de peso
eleitoral de Pernambuco, como o Recife, Região Metropolitana, Zona da Mata e
Agreste. Armando Monteiro, por sua vez, mantém a vantagem no Sertão (53% a 30%)
e região do São Francisco (51% a 27%). "O erro de Armando foi não
reconhecer a força do eduadismo. Armando pensou que poderia fazer uma campanha
sem reconhecer esse peso e os méritos da gestão de Eduardo Campos", avalia
Adriano.
METODOLOGIA - Registrada junto à Justiça Eleitoral sob
o número PE/00035/2014, a pesquisa ouviu 2.480 pessoas. Os questionários são
aplicados nas diversas regiões do Estado de Pernambuco, considerando como
referência o quantitativo real de eleitores de voto dos referidos locais.
"Por exemplo, que o Sertão tem 17% do eleitorado, vamos aplicar 17% dos
questionários", explica Adriano Oliveira. A margem de erro é de dois pontos
percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Jornal do Commercio
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