Por: FenaPRF
Desde
o início desta semana, a Câmara dos Deputados deu início a uma nova enquete – quer saber se os internautas são a favor ou
contra o fim das polícias civil e militar e sua substituição por uma organização
policial civil única.
Em
análise na Casa, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 430/09 atribui
à União legislar sobre essa nova estrutura (polícia estadual), mas a corporação
permanecerá subordinada aos governadores de estado e do Distrito Federal.
O
autor da medida, ex-deputado Celso Russomanno, ressalta que não se trata de
unificação das corporações atuais, mas da criação um polícia nova,
“desmilitarizada e condizente com o trato para com o cidadão”. Russomanno
destaca ainda que o comando policial será unificado em cada estado.
Problemas
atuais:
Para o ex-deputado, a estrutura única facilita a gestão e a implementação de políticas nacionais de segurança pública. Na forma atual, segundo ressalta, “ocorre sobreposição de atuação, duplicidade de estrutura física e uma verdadeira desorganização no que concerne ao emprego da força de cada uma das instituições”.
Entre
os muitos problemas do modelo vigente, Russomanno também cita a dissonância das
polícias, por falta de comunicação e comando único, e os “constantes conflitos
entre as polícias”. Ele afirma que esses atritos “impedem o avanço da
legislação necessária à melhoria dos instrumentos de atuação do Estado contra o
crime”.
Bombeiros
A PEC também extingue os corpos de bombeiros militares – a instituição passa a ser totalmente civil. Embora permaneça de competência dos estados, a organização das corporações também será instituída por lei federal, editada pelo Executivo. O autor argumenta que não há necessidade de trato militar em uma atividade eminentemente civil.
Ainda
conforme a proposta, as guardas municipais poderão realizar atividades
complementares de vigilância ostensiva comunitária. Para isso, no entanto, será
necessário convênio com a polícia estadual e coordenação do delegado.
Russomanno
reforça também que os integrantes das polícias existentes “não sofrerão nenhum
tipo de prejuízo remuneratório ou funcional”. A proposta assegura aos atuais
integrantes das polícias – civil e militar – optar por migrar para o novo
sistema ou permanecer na carreira vigente. Caso faça a segunda escolha, o
projeto assegura paridade remuneratória e igualdade em todos os direitos.
E
você? É a favor ou contra a criação de uma polícia civil única?
Participe
da enquete.
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