As
mensalidades dos planos de saúde individuais poderão ser reajustadas em até
9,65% entre maio de 2014 e abril de 2015, índice maior do que a inflação, que
tem ficado por volta dos 6% nos últimos anos. O aumento estipulado pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é o maior desde 2005, quando o teto para
reajuste foi 11,69%.
O
teto vale para planos individuais contratados depois de 1999 ou adaptados à Lei
9.656/98. Os planos individuais reúnem 8,8 milhões de beneficiários, 17,4% do
mercado brasileiro. Os outros planos vendidos no país são coletivos e não têm o
reajuste máximo estipulado pela agência reguladora.
O
reajuste autorizado pela ANS será aplicado a partir da data de aniversário do
contrato, mas pode ser retroativo, caso a defasagem entre o aumento e a data de
aniversário seja, no máximo, de quatro meses.
A
agência reguladora explica que a metodologia utilizada para calcular o índice
máximo de reajuste dos planos individuais leva em consideração a média
ponderada dos percentuais de aumento dos planos coletivos com mais de 30
beneficiários.
A
ANS alerta que os consumidores devem ficar atentos aos boletos de pagamento e
observar se o percentual de reajuste aplicado é igual ou inferior ao limite
autorizado pela agência. Outro aspecto a ser observado é se a cobrança do
reajuste é feita a partir do mês de aniversário do contrato.
Em
caso de dúvida, a agência pede que os consumidores entrem em contato pelo
Disque ANS (0800 701 9656). É possível fazer a queixa também na internet ou
pessoalmente em um dos 12 núcleos de atendimento da agência no país.
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