Na
crença do sertanejo, o dia de São José (19 de março) prenuncia como será o
inverno no Semiárido nordestino. Se chover é sinal de que o ano vai ser bom
para a agricultura. A fé do homem do campo tem fundamento climático. Março é o
mês de maior quantidade de chuvas no Sertão. Em 2014, o terceiro mês do ano é
aguardado com expectativa.
Depois
de enfrentar três anos de estiagem severa, as previsões climáticas para a
região são mais alentadoras. Especialistas apostam que esse ano ainda pode
chover abaixo da média histórica, mas nada comparado aos índices de 2012 e
2013. A água precisa cair para reverter a situação crítica dos reservatórios e
garantir a retomada da produção agropecuária.
O Açude da Nação que teve uma obra de reconstrução do seu paredão, está em estado crítico, com menos de 5% da sua capacidade. A
Barragem de Jucazinho, maior reservatório do Agreste, está em estado crítico. “É
necessário um volume de chuvas significativo para recompor a capacidade dos
açudes”, afirma o analista de Recursos Hídricos da Agência Pernambucana de
Águas e Clima (Apac), Rony Melo.
Na
última Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste, realizada em
janeiro em Fortaleza, a “previsão de chuvas é entre normal e abaixo da
climatologia”.
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