O sanfoneiro e cantor Dominguinhos
(72 anos), faleceu hoje às 18 horas no Hospital Sírio Libanês, na cidade de São
Paulo, em decorrência de complicações cardíacas e infecciosas.
O músico havia sido
internado na cidade do Recife em 17.12.2012, no hospital Santa Joana. A família
resolveu transferi-lo para capital paulista no mês de janeiro. Há seis anos que
Dominguinhos lutava contra um câncer de pulmão.
No mês de
março,os filhos de Dominguinhos divergiam sobre seu estado de saúde. Enquanto o
mais velho, Mauro Moraes, afirmava que o sanfoneiro estava em coma
irreversível, outra filha, a também cantora Liv Moraes, dizia que o pai ainda
tinha momentos de consciência.
Os dois brigam na Justiça pelo controle dos bens de Dominguinhos.
Em uma de suas últimas apresentações, no dia 13 de dezembro, o
artista havia feito show em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, em Exu, no
interior de Pernambuco.
Músico desde a infância, Dominguinhos foi, desde o início da
carreira, incentivado por Gonzagão, que o consagrou como herdeiro do baião.
José Domingos de Moraes, conhecido como Dominguinhos, nasceu na
cidade de Garanhuns, estado de Pernambuco, no dia 12 de fevereiro de 1941,
começou a tocar e compor aos oito anos, com uma sanfona de oito baixos em
feiras livres.
Conheceu o rei do forró, Luiz Gonzaga, no ano de 1950, recebendo
de presente do seu padrinho musical uma sanfona e passou a tocar, fazer shows,
participar das viagens e gravações de seus discos, o que acabou tornando-o
conhecido como herdeiro musical de Gonzagão.
Dominguinhos
teve músicas gravadas pelos maiores nome da MPB, como "Eu Só Quero um Xodó
(em parceria com Anastácia), grande sucesso de Gilberto Gil, e "De Volta
pro Aconchego" (em parceria com Nando Cordel), popularizada na voz de Elba
Ramalho.
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