A
Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos, do Ministério da Justiça, está
monitorando redes sociais para identificar manifestações durante a Jornada
Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 23 e 28 de julho. A informação é do
diretor de operações do órgão, José Monteiro, que coordena as ações de
segurança no evento católico.
Segundo Monteiro, serão contidas pessoas que “buscam
oportunidade para cometer atos de violência e crimes” no meio dos protestos.
Para assegurar a segurança no evento, cerca de 10 mil agentes das polícias
Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal atuarão somente na Praia de
Copacabana, onde estão previstas duas atividades com a presença do papa
Francisco na próxima semana.
Ao avaliar a atuação da Polícia Militar (PM) nas últimas
manifestações no Rio de Janeiro, o diretor disse que a PM tem atuado “de
maneira adequada” e deve agir da mesma forma na JMJ. No entanto, organizações
de defesa de direitos humanos, como a Anistia Internacional, questionam a
atuação dos policias e os ministérios públicos Federal e Estadual estão
investigando.
“A utilização de armamento menos letal foi feita de
maneira adequada. Agora, pode ter havido neste universo de atuação nas
manifestação algum excesso”, disse Monteiro. Segundo ele, excessos da força policial
só podem ser acompanhados e investigados pelo governo estadual. “A PM sempre
pauta suas atividades com técnica, força e meios necessários”, reforçou.
O órgão estima que cerca de 2 milhões de pessoas
participarão da Jornada da Juventude. Ao contrário do evento em Guaratiba,
grupos de manifestantes não serão barrados na orla.
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