DICA DE LEITURA: “AGASSI”Por Fernando Chagas da Costa (*)
Um dos estilos que costumo ler com muita
freqüência é Biografia. Esse é o primeiro livro dessa modalidade que indico
nessa seção. Posteriormente falarei de outros que já li.
Andre
Kirk Agassi foi um dos maiores tenistas americanos, ganhador de oito
Grand Slan. Sua autobiografia é a narrativa apaixonante de todo seu crescimento
como esportista, através de rigorosos treinos que muitas vezes o fez se
revoltar e odiar aquilo que fazia.
A rebeldia na adolescência o fez pintar
os cabelos, furar as orelhas para colocar brincos, vestir-se como punk, para
dar vazão à rigorosidade com que sua vida era levada.
As derrotas nas quadras, embora o
desestimulasse de imediato, não o impedia de continuar com o objetivo permanente
de vencer e ser reconhecido.
As narrativas de suas principais partidas,
set a set, são narradas com uma riqueza de minuciosos detalhes, como se em sua
mente tudo fora gravado fotograficamente, passo a passo.
Enfrentou os maiores tenistas de sua
época, entre eles o brasileiro Guga. O maior adversário, entretanto, foi, o
também americano, Pete Sampras. Em 1999, no aberto da França, tornou-se o
tenista número 1 mais velho em quadra.
Do lado passional, há relatos do rápido
envolvimento com a cantora Barbra Streisand e o casamento com Brooke Shields (a
linda atriz do filme “A Lagoa Azul”, de 1980). Depois disso, vem o encontro sólido
com a também excelente tenista alemã Stefanie Graf, com quem é casado desde
2001.
Para quem gosta de acompanhar as partidas
televisivas dos grandes torneios mundiais de tênis, o livro é um ótimo
complemento, até para se entender o ritmo dos bastidores e os apoios
necessários (treinadores) para a evolução de todo atleta, rumo ao seu maior
sonho: tornar-se Campeão.
Boa Leitura.
(*) Fernando Chagas da Costa é
funcionário do Banco do Brasil há mais de 30 anos e professor universitário da
área de exatas na Faculdade de Alagoas/FAL, vinculada à Estácio de Sá, e na
Faculdade de Administração e Negócios/FAN, vinculada à Fundação Getúlio
Vargas/FGV
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