quarta-feira, 13 de maio de 2015

Professores entram em estado de greve por melhores salários em Garanhuns

Foto: Blog Carlos Eugênio

Cerca de 90% de professores graduados de escolas municipais de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, deram início ao estado de greve e estão cumprindo apenas meio expediente, de acordo com informações do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos de Garanhuns e Região (Sinsemug). A prefeitura diz que menos de 20% dos efetivos participam do movimento. Vários estagiários também aderiram, demonstrando apoio à categoria. Eles reivindicam o repasse dos 13,1% sobre o salário, o que teria sido aprovado pela Câmara de Vereadores no dia 10 de abril.

O presidente do Sinsemug, Luciano Florêncio, alerta que a greve poderá se tornar real, caso a administração municipal não convoque a categoria e corrija a tabela. "Já tínhamos discutido antes com o prefeito e os vereadores que seria 13,1% linear, porém, quando os docentes pegaram seus contracheques e fizeram os cálculos, não deu o valor. Teve professor que recebeu 9,1%, 7%, teve até 0,8%, mas não recebeu o acordado", afirma. O presidente ainda explica que o repasse está sendo feito em relação à graduação de cada educador, em vez de ser linear - quando todos ganham a mesma porcentagem.

Cerca de 90% de professores graduados de escolas municipais de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, deram início ao estado de greve e estão cumprindo apenas meio expediente, de acordo com informações do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos de Garanhuns e Região (Sinsemug). A prefeitura diz que menos de 20% dos efetivos participam do movimento. Vários estagiários também aderiram, demonstrando apoio à categoria. Eles reivindicam o repasse dos 13,1% sobre o salário, o que teria sido aprovado pela Câmara de Vereadores no dia 10 de abril.

O presidente do Sinsemug, Luciano Florêncio, alerta que a greve poderá se tornar real, caso a administração municipal não convoque a categoria e corrija a tabela. "Já tínhamos discutido antes com o prefeito e os vereadores que seria 13,1% linear, porém, quando os docentes pegaram seus contracheques e fizeram os cálculos, não deu o valor. Teve professor que recebeu 9,1%, 7%, teve até 0,8%, mas não recebeu o acordado", afirma. O presidente ainda explica que o repasse está sendo feito em relação à graduação de cada educador, em vez de ser linear - quando todos ganham a mesma porcentagem.

Questionado sobre isto, Luciano Florêncio explica que essa tabela sempre existiu. O documento indica o nível de cada profissional de acordo com as respectivas qualificações. "Por exemplo, um professor recém-formado é do nível 1. Só que isso não tem nada a ver com o que foi acordado entre a categoria, o prefeito e a secretaria. Era para todos receberam a mesma porcentagem", finaliza.

Secretária de Educação, Janicélia Marins ressalta que o reajuste não pode ser linear, já que a prefeitura não pode fixar tal valor, por conta da lei de responsabilidade fiscal. "O município não tem como pagar, pois a folha de pagamento vai ultrapassar 54%. Esse aumento foi posto numa lei que foi votada na Câmara dos Vereadores. Tudo pode ser negociado", diz.

Florêncio conta que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entrou no caso. O promotor  Domingos Sávio informou que a representação é em relação ao abono salarial posto no mesmo projeto de lei. "Não entramos, pois nem podemos quando se trata de reajuste salarial, só se o piso nacional não estivesse sendo comprido", conclui.

Aulas
Caso não haja acordo, mais de 18 mil alunos poderão ficar sem aula por tempo indeterminado. "Estamos preocupados com nossos alunos, mas nossas reivindicações também são importantes", comenta a professora Idânia Sobral.
A pasta municipal de Educação afirma que estagiários e professores contratados irão garantir a permanência dos estudantes nas escolas, enquanto houver o estado de greve. "Temos a preocupação com o aluno, pois é um direito constitucional de acesso dele à escola. Por isso, nós vamos garantir a aula normal", destaca a secretária .


Fonte: G1

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