domingo, 13 de abril de 2014

COLUNA DICA DE LEITURA: “RAIMUNDO CARRERO”

DICA DE LEITURA: “RAIMUNDO CARRERO”
Por Fernando Chagas da Costa (*)



Você conhece Raimundo Carrero?

Para quem não o conhece, saiba que ele é nosso conterrâneo  estadual (pernambucano, de Salgueiro).

Raimundo Carrero tem 66 anos, trabalhou como jornalista na rádio, TV e Diário de Pernambuco, por 25 anos, exercendo, entre outras funções, a de crítico literário. A carreira de escritor, portanto, seria uma consequência que se tornou realidade.

Para quem quer conhecer as obras do autor, há diversas opções, mas prepare-se para um texto forte, com narrativas sem pudor da realidade, sem amenidades das situações.

Entre outros vídeos que se pode encontrar no youtube, com Carrero, há uma excelente entrevista feita pelo jornalista Edney Silvestre com o escritor, que está dividida em 3 vídeos:


Raimundo Carrero é membro da Academia Pernambucana de Letras e um dos maiores escritores do estado. Ele afirma que a escrita é fruto mais da transpiração do que da inspiração: “Não existe inspiração nem talento, mas trabalho, muito trabalho”.

O autor já ganhou diversos prêmios, entre eles: Revelação do Ano, Prêmio Oswald de Andrade, no Rio Grande do Sul, com Viagem no ventre da baleia; Prêmio José Condé, concedido pelo Governo de Pernambuco, pelo livro Sombra severa; Prêmio Lucilo Varejão, da Prefeitura do Recife, com O senhor dos sonhos; Melhor Romancista do Ano, da Associção Paulista de Críticos de Arte (1995) e Prêmio Machado de Assis (melhor romance), da Biblioteca Nacional, ambos pelo livro Somos pedras que se consomem (1995); e o  Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, São Paulo, com As sombrias ruínas da alma  (2000).

Carrero criou há mais de duas décadas oficinas literárias em Recife. Sua página oficial na internet é www.raimundocarrero.com.br, onde traz, entre tantas informações, dados sobre as oficinas.

Recentemente adquiri, na forma digital, seu último lançamento, “Tangolomango”. Na modalidade impressa, a obra tem apenas 128 páginas, porém cada uma exigiu um grande esforço físico e emocional do autor, pois foi realizada após um AVC sofrido em outubro de 2010.

Na última Bienal do Livro realizada em Maceió, em 2013, estava previsto a presença de Raimundo Carrero em duas mesas temáticas, oportunidades nas quais eu iria aproveitar para que ele autografasse as obras que tenho dele (O amor não tem bons sentimentos, Somos pedras que se consomem, Maçã agreste e A minha alma é irmã de deus). Infelizmente, em função de uma viagem à França, ele não pode estar presente.

Boa Leitura.


(*) Fernando Chagas da Costa é funcionário do Banco do Brasil há mais de 30 anos e professor universitário da área de exatas na Faculdade de Alagoas/FAL, vinculada a Estácio de Sá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário