segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Agricultores rezam para São José, na esperança de chuvas.





Na crença do sertanejo, o dia de São José (19 de março) prenuncia como será o inverno no Semiárido nordestino. Se chover é sinal de que o ano vai ser bom para a agricultura. A fé do homem do campo tem fundamento climático. Março é o mês de maior quantidade de chuvas no Sertão. Em 2014, o terceiro mês do ano é aguardado com expectativa.

Depois de enfrentar três anos de estiagem severa, as previsões climáticas para a região são mais alentadoras. Especialistas apostam que esse ano ainda pode chover abaixo da média histórica, mas nada comparado aos índices de 2012 e 2013. A água precisa cair para reverter a situação crítica dos reservatórios e garantir a retomada da produção agropecuária.

O Açude da Nação que teve uma obra de reconstrução do seu paredão, está em estado crítico, com menos de 5% da sua capacidade. A Barragem de Jucazinho, maior reservatório do Agreste, está em estado crítico. “É necessário um volume de chuvas significativo para recompor a capacidade dos açudes”, afirma o analista de Recursos Hídricos da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Rony Melo.


Na última Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste, realizada em janeiro em Fortaleza, a “previsão de chuvas é entre normal e abaixo da climatologia”. 

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