quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Protestos podem influenciar as eleições e tirar o brilho da Copa.


O ano que começa deveria ser de apenas uma preocupação para quem pretende disputar as eleições de outubro: vencer. Mas a lista terá de aumentar. Como ganhar, caso a população resolva voltar às ruas durante a Copa do Mundo, para reclamar novamente da tarifa de ônibus, da falta de segurança e dos baixos salários pagos aos professores dos ensinos médio e fundamental?

A movimentação para tentar evitar que os protestos ocorram já começou, mas os resultados só poderão ser medidos em meio às partidas do Mundial, em junho, com impacto inevitável nas urnas meses depois.

Entre as medidas, as reduções no preço das passagens do sistema público de transporte foram implementadas ainda em meio aos protestos de 2013. Também em meio às manifestações, o Palácio do Planalto anunciou a criação do Programa Mais Médicos, para trazer profissionais de outros países para trabalhar no Brasil, sobretudo em cidades do interior onde médicos brasileiros não se interessam em atuar.

Ao comentar a possibilidade de novas manifestações em junho deste ano, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que os protestos são legítimos, naturais e demonstram que a sociedade quer participar das decisões tomadas pelos governos.

O ministro afirmou ainda ser preciso manter o diálogo com a população. A maior preocupação do Palácio do Planalto, conforme Carvalho, é em relação à radicalização dos movimentos, o que acaba gerando a violência.

O Congresso Nacional também se sentiu pressionado pelas manifestações do ano passado e tentou dar respostas. Na Câmara dos Deputados foi aprovada destinação dos royalties do petróleo explorado na camada do pré-sal para a educação e para a saúde. No Senado, um projeto transformou a corrupção em crime hediondo.


Os partidos também se movimentaram para buscar a aprovação da população. O PT tentou oxigenar os quadros: as direções estaduais e nacional da legenda querem que o número de mulheres atinja 50% do total de filiados, além de ter fixado o montante de 20% para jovens – que compareceram em massa às manifestações – e o mesmo percentual para negros.

Um comentário:

  1. vcs estão esquecendo que as policias do Brasil também estão querendo cruzar as mãos pela aprovação da PEC.300,a melhor coisa a fazer e deixar o povo exercer suas democracias e se juntar a eles,vcs policiais de todo o Brasil devem deixar de serem paus mandados e deixar esses comandantes de graça eles são paus mandados dos governadores e principalmente dos estado que irão ter jogos da copa do mundo vcs devem nos dias de jogo cruzar os braços e se aquartelar quando escalados,reflitam e pensem a hora é essa de vcs dizer quem manda é os praças que são humilhados e maltratados e mau reconhecidos por todo o Brasil.

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