sábado, 5 de outubro de 2013

Polícia Militar desconhecia presença de reféns em veículo.

Foto: Blog Cláudio André.
A origem do tiro que resultou na morte da professora Alexandra Machada, 33 anos, está sob investigação da Polícia Federal. Os Policias Militares afirmaram que não sabiam da existência de reféns dentro do Uno Branco, que foi tomado pelo bandido em uma rua paralela a Av. Tenente Raul de Holanda, próximo ao Educandário Menino Jesus de Praga.

O comandante do GATI do 9° BPM-PE, Capitão Gilson Cerqueira, confirmou que os policiais não sabiam haviam reféns no veículo. " Os PMs acharam que o Uno estava dando apoio aos assaltantes, este é o "Modus Operandi" utilizado por criminosos neste tipo de ação. O veículo saiu da rua em alta velocidade, com o motorista disparando contra os policiais, iniciando-se a troca de tiros." O Capitão também foi enfático ao falar que em nenhum momento os policiais dispararam contra os bandidos, quando os mesmos estavam usando reféns com escudo humano, desde a saída da Agência dos Correios, até saírem do campo visual dos policiais, quando deixaram a Avenida principal.

O veículo Fiat Uno, possui 14 perfurações de balas. Aparentemente, a maioria das marcas indica que os tiros foram disparados de fora para dentro do carro. O Fiat Uno será periciado novamente pela Polícia Federal.
Foto: Blog Cláudio André

O assessor de imprensa da Polícia Federal, Giovani Santoro, declarou que existe a possibilidade da professora ter sido atingida por tiro dos PMs, esta hipótese esta sendo levada em consideração. "Tudo está sendo investigado e nenhuma hipótese foi descartada ainda. Durante o depoimento que prestaram ao delegado, os policiais militares informaram que não tinham conhecimento da existência de reféns no carro". afirmou Giovani Santoro.

O secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, informou que somente com o fim do inquérito será possível afirmar de onde partiu o disparo fatal. "Em breve teremos um desfecho  desse caso. As informações preliminares davam conta que o tiro teria partido do assaltante, mas só o inquérito que está sendo conduzido pela Polícia Federal poderá dizer de que forma ela realmente foi morta". Afirmou.


Segundo informações o local da perfuração do tiro que vitimou a professora estaria com uma zona de chamuscamento, a borda do ferimento fica com aspecto escuro, de queimadura. Característica de um disparo à queima-roupa ou curta distância. Somente através de um laudo (balística forense), será possível confirmar essa informação. Sendo confirmado à informação, o disparo teria partido de dentro do veículo, efetuado pelo sequestrador.

Fonte:
- Informações colhidas junto ao Comandante e Capitão do GATI, Gilson Cerqueira, pertencente ao 9° BPM-PE.
- Compartilhamento de informações do jornalista Wagner Oliveira - Diário de Pernambuco. 
Desde o momento do assalto estamos em constante contato com o jornalista, trocando informações.
- Jornal Diário de Pernambuco, Vida Urbana, C3.





10 comentários:

  1. COM TODO RESPEITO AOS POLICIAIS QUE ATUARAM NESTA INVESTIDA AOS BANDIDOS, DEVEMOS DIZER QUE NÃO SOMOS OBRIGADOS A ACEITAR UMA DECLARAÇÃO TÃO ABSURDA COMO ESTA, DE QUE OS MESMOS NÃO SABIAM QUE NAQUELE CARRO EXISTIAM REFÉNS COM OS BANDIDOS, PRINCIPALMENTE POR QUEM FORAM PERSEGUIDOS. NOS POUPE DE TAMANHA ABERRAÇÃO COMENTADA.
    SÓ FALTA AGORA JOGAREM A CULPA PELA MORTE DA PROFESSORA, SABE QUEM? ELA MESMA.
    É PRECISO QUE SE FAÇA UMA BOA REFLEXÃO. NINGUÉM MERECE TANTA FALTA DE COMPETÊNCIA.

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    1. eu acredito sim que os policiais nao sabiam que detro do carro tinha refem

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    2. Os policiais não tinham como saber, quando a professora foi pega elas não viram, o bandido pegou ela na rua do educandario. Se fosse para eles atirarem, teriam atirado quando eles sairam do correio a pé e ele não revidarem em momento algum por conta dos refens.

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  2. A morte da professora realmente é um fato lamentável, que ninguém está feliz com tal desfeixo, porém, os policiais também são vítimas de comentários maliciosos, pois estes também tem família e estão passando por uma enorme pressão, quando os familiares se perguntam "meu pai matou uma inocente, meu marido matou a professora", desta forma esperemos o resultado da balística que nos dará a verdadeira resposta. Mas, acima de tudo façamos um exame de consciência, quem de nós, seja militar ou não, o que faríamos quando estivéssemos sendo alvo de alguém com uma arma na mão fazendo diversos disparos contra nós, que reação teríamos? será ficaríamos olhando apenas? então não sejamos hipócritas e vamos fazer "bem" o papel destes homens e mulheres saem todos os dias sem saber se retornam aos seus lares.

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  3. Foi um despreparo visível. Talves o fato de termos uma cidade pacata e nunca ter acontecido um fato de tamanha proporção. Agora se a bala ficou em Alexandra, não mostra o calíbre não? As armas da polícia é uma só. Acho que mesmo sem intenção, não resta muitas dúvudas. Fatalidade terrível!!! Desoreparo total!!! Sinto muito...

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    1. é com certeza vc deve ser um Percival de souza para saber tao bem o que é policia,seria bom que tivesse alguém atirando em vc para ver qual seria sua reação com certeza se borrava de tanto medo falar é fácil.

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  4. Quando a culpa é da polícia é dificil de assumir, isso é Brasil, sei não onde vamos pará

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  5. Acho que precisa é do Percival aqui para comentar sibre o desfecho da ação da polícia. Quanta hipocresia! Como as provas mostram o que aconteceu e vcs questionam? Evidente que os policiais não tinham a intenção de matar Alexandra, mas vamos aceitar os fatos, houve desprepararo e a fatalidade foi inevitável. Eu sinto muito pelos policiais que ao querer fazer o bem, tornaram suas noites mas difícies para deitar em travesseiro tranquilamente. Como foi comentado acima são pessoas com família, temos que ser cautelosos e deixar a justiça resolver. Eu particulamente defendo pelas famílias dos policiais e acuso pela família de Alexandra, é uma situação muito difícil.

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  6. Ser policial é uma escolha, ninguém é obrigado. Fazer curso, provas, testes físicos e recebem. Se voltam para casa ou não, é um risco que resolveram assumir. Quem está sendo hipócrita aqui? Se vem bala e tem refém...CORRE e se proteje. Vamos deixar a perícia resolver ai as esposas e filhos terão resposta. Infelizmente!!!

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  7. Com certeza eu me borraria de tanto medo e se eu fosse policial certamente minha mira setia os pneus ou o proprio bandido. Agora como falei, fatalidade existe e em momento algum acredito que existio inteção, então respeite minha opnião pois tenho direito de me declarar por ter contato com a família de Alexandra. Seria interesante Percival aqui criatura sem noção. Tenho policiais em minha família e isso poderia ter acontecido com os mesmos o problema é que alguém tem que ser responsabilizado, foi uma vida de uma jovem de 33 anos com ima filha pequena, com marido e uma família que já sofreu muito. Se coloque no lugar.

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