sábado, 13 de abril de 2013

É para o Senhor que vivemos ou morremos."Padre Marcelo".

Reflexão: Padre Marcelo fala sobre a segunda semana do tempo Pascal na liturgia da Igreja.


Afirmação de São Paulo aos Romanos na leitura da Oração das Laudes.

Nos despedimos da segunda semana do Tempo Pascal na liturgia da Igreja com esta afirmação de São Paulo aos Romanos na leitura breve da Oração das Laudes. O Apóstolo tem plena confiança de que tudo agora no tempo do Ressuscitado pertence a Ele. Numa linguagem simples os cristãos salvos pela morte e Ressurreição de Cristo a Ele pertencem como propriedade adquirida no preço do seu sangue. Se pertencemos a Cristo, no isto implica? Quais são as consequências práticas para nossa vida? Primeiro, temos garantido o direito a nossa ressurreição, a morte não terá mais domínio sobre nós, ela não vencerá, porque como Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos; segundo, uma vez membros de Cristo, nossa vida deve ser pautada na sua Palavra, no seu testemunho. Assim como Ele deu exemplo de amor e solidariedade com o próximo, o cristão que é também um "cristo" na terra deve conduzir seus passos e atitudes no mesmo caminho; terceiro, fomos reconciliados com Deus, continua Paulo as Romanos. Deus não é nosso inimigo, nunca foi. Ele é Pai, misericordioso, bondoso, compassivo, que em seu Filho nos salvou. Na terceira semana da pascoa, Jesus se revela no pão que Ele mesmo parte e dá aos discípulos. É na eucaristia que agora Ele se revela como alimento de vida eterna. A assembléia reunida na prece dominical participa dessa revelação do Ressuscitado que na Palavra catequiza e no pão alimenta. Dai a importância da participação nossa na missa dominical. Quem falta a missa, assemelha-se a Tomé que não estando presente na primeira aparição do Ressuscitado não creu que Ele estava vivo e exigiu provas, demostrando uma fé insegura e duvidosa. Pro isso, faz parte do nosso novo ser ressuscitado com Cristo estarmos ligados a Ele pela palavra e pela eucaristia. Caso contrário, nosso agir, por melhor que seja, não passaria apenas de um movimento politico social que nem sempre tem razões puras e desinteressada. A missa iremos, ouvir Jesus, ser alimentado por Ele para dar aos não crentes a verdadeira razão do nosso existir: Jesus Cristo.

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